Cerca de 20 militantes de diversos sindicatos filiados à CUT invadiram na manhã desta quarta-feira (17) a sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Feira de Santana, localizada à Rua Petronílio Pinto, no bairro de Baraúna.
Além de agredir fisicamente com empurrões e pontapés o candidato a presidente do Sindicato, Edivaldo Barbosa, esses criminosos subtraíram a chave do carro da categoria, tomando-o de assalto. A ocorrência foi registrada na 1ª Delegacia e no Complexo Policial em Feira de Santana-BA.
Confira abaixo o relato publicado no site da Fetracom-BA:
“Essa baderna e falta de respeito com os (as) trabalhadores (as) está sendo comandada por um trio: Josué, secretário geral do Sindicato; Romildo, diretor do Sindicato e Martin, vigilante aposentado, que não pertence à categoria e quer se infiltrar em nosso meio.
O cabeça desta gangue, o Josué, é um traidor conhecido. Esse oportunista, eleito pelos (as) trabalhadores (as), usa o cargo que tem no Sindicato para pegar obras de empreitada nas empresas de construção e explorar a categoria. A empreiteira dele não cumpre a Convenção Coletiva, não assina a Carteira de Trabalho, não fornece vale transporte e nem paga cesta básica.
O desespero é porque nós não os colocamos em nossa chapa. Este grupo, que não tem compromisso com a categoria e nem competência de disputar uma eleição na base, resolveu se vingar da classe partindo para o banditismo. O bando entrou com uma ação judicial pedindo a impugnação da nossa chapa, e uma audiência está marcada para o dia 29/04/2013. Eles não acompanharam os editais, perderam o prazo de inscrição de chapa e ficaram inconformados, se aliando a estes bandidos traidores da classe trabalhadora, ao ponto de assaltarem o carro da entidade.
Nós da Chapa 1 – RENOVAÇÃO E UNIDADE NA LUTA CLASSISTA estamos com os (as) trabalhadores (as) para vencer o medo. Se eles têm a CUT que prega a baderna, nós temos a CTB que prega a unidade da classe trabalhadora pelo fim do fator previdenciário; pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário; pelo trabalho decente e segurança, pelo desenvolvimento econômico e valorização do trabalho.
Conclamamos a categoria para se mobilizar e protestar contra estes absurdos.”
Fonte: Fetracom-BA