Os trabalhadores dos Correiso e Telégrafos de São Paulo comemoram na última semana a promessa da Empresa Brasileira de COrreios e Telégrafos de introduzir chip’s nas encomendas, para localizar os assaltantes sem colocar em risco os trabalhadores, e a rever as travas de segurança dos veículos.
De acordo com o Sintect, a direção dos Correios percebeu que os trabalhadores estavam dispostos a entrar em greve no próximo dia 18, para exigir segurança contra os assaltos diários.
“Por isso a ECT acabou de se comprometer a rever os meios de segurança que ela tem utilizado até hoje, que ao invés de dar mais segurança aos trabalhadores só os coloca em risco de morte frente aos bandidos, devido à incapacidade da Empresa em garantir segurança aos seus empregados”, destacou o presidente do Sintect, Elias Cesário, o Diviza, que revela que a conquista só foi possível em razão da mobilização e unidade da categoria em parceria co o Sintect. “Sabemos que ainda é preciso avançar muito, mas estes são os primeiros passos. Só conseguimos fazer a empresa assumir esses compromissos, pois houve a mobilização da categoria, que demonstrou sua disposição de junto com o Sindicato fazer uma paralisação de 24 horas no dia 18”.
Os primeiros compromissos assumidos pela direção da DR-SPM são basicamente os seguintes:
1) Colocação de rastreadores portáteis (chip’s) para a localização de encomendas, para que as mesmas possam ser localizadas em caso de assaltos, sem colocar em risco os trabalhadores. A ação será após o assalto, e deverá ocorrer em parceria entre a Empresa e os órgãos de segurança pública, sem a necessidade de expor o trabalhador;
2) Paralelo a isso, a Empresa irá rever o problema das travas de segurança colocadas nas portas dos veículos de entrega de encomendas, especialmente nas áreas onde têm ocorrido o maior número de assaltos em que os trabalhadores são vítimas de ameaças de morte e agressões dos assaltantes, que não acreditam que o trabalhador não tem como destravar as portas.
Portal CTB com Sintect
