Em assembleia na última sexta-feira (12), oficiais de justiça e agentes de proteção ao menor, com atividades paralisadas desde a última terça-feira (09), decidiram prosseguir com o movimento.
Eles reivindicam o reajuste da indenização de quem utiliza veículo próprio e a reativação do Smart Card (cartão de passagem no transporte coletivo), cujo convênio firmado entre o Poder Judiciário e o Poder Executivo Municipal foi cancelado.
Dados da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo- AOJESP revelam que na Bahia, essa parte da categoria é quem recebe menor custeio de transporte no país. Enquanto um oficial de justiça recebe R$2.500 reais para cumprir suas diligencias no estado de Goiás, na Bahia o valor recebido é de R$300 reais, sem aumento há mais de 4 anos.
O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud), argumenta que a população cresceu, as diligências de cumprimento de mandado também aumentaram, porém o valor das indenizações continua o mesmo. Com isso, oficiais e agentes convivem com a depreciação e desgaste de seus carros, além de terem que realizar diligências de um extremo a outro da cidade, em localidades de difícil acesso, correndo sérios riscos de danos materiais ao seu patrimônio.
De acordo com o Sinpojud, os oficiais e agentes da capital também continuam impossibilitados de trabalhar sem Smart Card. Por esse motivo, decidiram continuar paralisados e realizando mobilizações, todas as quartas-feiras em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.
Já os do interior farão mobilizações em suas comarcas apenas às quartas-feiras pela aprovação do Projeto que garante aos oficiais de justiça e agentes de proteção ao menor custeio dos transportes por atos praticados. Ainda ficou deliberado, em assembleia, que a diretoria executiva do Sinpojud marcará uma assembleia assim que houver resultados das negociações.
Fonte: Sinpojud-BA