A primeira reunião para criação da Frente Ampla em Defesa do SUS na Bahia foi realizada na noite da última terça-feira (09), na sede do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), em Salvador, com a participação de mais de vinte entidades, entre elas a CTB e aquelas representativas da área da saúde, além de estudantes, funcionários públicos e parlamentares.
O coletivo de entidades fez uma análise dos principais problemas enfrentados hoje pelo Sistema Único de Saúde, com ênfase nas ações da gestão pública, que aos poucos está colocando áreas essenciais do SUS nas mãos de grupos privados. Dentre as medidas em defesa do SUS apresentadas, estão propostas de ações judiciais e denúncias públicas.
De acordo com o presidente do Sindimed-BA, Francisco Magalhães, a Frente tem o objetivo de combater desvios e denunciar a privatização no SUS. Ele alerta que os governos têm naturalizado a contratação de organizações sociais e a Parceria Público Privada (PPP) na gestão da saúde. “Estão tornando isso normal, enquanto a terceirização já chega a 53%. É um aspecto complexo, mas as entidades de classe e movimento civil organizado precisam intervir”, afirmou Magalhães.
A Frente constituída na Bahia marcou sua segunda reunião para o próximo dia 23 de janeiro, às 19h, na sede do Conselho Regional de Serviço Social (Cress). Para a segunda reunião, serão convidadas a Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e outras entidades que ampliem ainda mais a Frente.
Uma Frente Nacional (www.contraprivatizacao.com.br) que engloba iniciativas como esta da Bahia, também em andamento em outros estados, tem reunião marcada para os próximos dias 19 e 20, no Rio de Janeiro.
Além da CTB, Sindimed e do Cress, que deram início a essa organização o Cremeb, Sindsaúde, Sindifarma, Cefess, Damed (Ufba), Cebes, Sindpec e outras entidades, participaram da primeira reunião da frente baiana.
Fonte: Sindmed-BA
