A presidenta Dilma Rousseff telefonou nesta segunda-feira (8) para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para parabenizá-lo pela vitória nas eleições presidenciais ocorridas neste domingo. Segundo nota divulgada pela Presidência da República, no telefonema, que durou 15 minutos, Dilma elogiou o processo de votação na Venezuela, que, segundo ela, representou um processo democrático exemplar.
Chávez foi reeleito no domingo (7) para um terceiro mandato de seis anos, com 54,42% dos votos. Ele recebeu 7,4 milhões de votos e fica no cargo até 2019. Seu principal opositor, Henrique Capriles Radonski, ficou com 6,1 milhões de votos, 44,9% do total. No país, o voto não é obrigatório, mas cerca de 80% dos 18,8 milhões de eleitores compareceram às urnas.
Dilma disse a Chávez que o Brasil está pronto a colaborar com a Venezuela para a construção de uma América do Sul mais justa e igualitária, mediante o fortalecimento dos mecanismos de aproximação bilateral e integração regional, tais como o Mercosul, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac).
Outros líderes
Logo após a divulgação do resultado, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse ao mandatário venezuelano que “seu triunfo é de toda a região”. “Sua vitória também é nossa. Da América do Sul e do Caribe. Força Hugo! Força Venezuela! Força Mercosul e Unasul!”, escreveu Cristina em sua página no Twitter.
Outros países da América Latina, como a Colômbia, Bolívia, o México e Uruguai, também felicitaram o presidente venezuelano e ressaltaram a importância de sua reeleição para o país e a região.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, parabenizou Chávez pelo “triunfo histórico” e destacou, em uma mensagem publicada na imprensa oficial, que sua vitória “demonstra a fortaleza da revolução bolivariana e seu inquestionável respaldo popular”.
O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya, destituído do cargo após um golpe de Estado em 2009, felicitou Chávez em nome de sua esposa, Xiomara Castro, candidata à presidência no país, e convocou as “elites neoliberais do continente a retificarem seus passos a caminho da violência e optarem pelo caminho do socialismo democrático”.
Com agências