A Grécia cumpre na quarta-feira uma greve geral contra novas medidas de austeridade, a terceira convocada em 2012 pelas principais centrais sindicais, apesar dos avisos dos credores internacionais sobre o agravamento da situação financeira no país.
Funcionários públicos, professores, advogados e muitos outros profissionais estão mobilizados contra os novos cortes nos salários e pensões, numa economia que atravessa o quinto ano consecutivo de recessão e quase dois anos e meio depois do início das políticas de austeridade impostas pela chamada “troika”.
As principais centrais sindicais do país, a Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia (GSEE), a Confederação de Funcionários Públicos (ADEDY), a Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) e a Confederação Geral de Profissionais, Artesãos e Comerciantes (GSEVEE) integram o movimento grevista, que será “um grito de indignação e desespero pelo que está acontecendo”, disse Yannis Panagopulos, presidente da GSEE.
No setor público, a paralisação será total, tanto nos ministérios quanto nas administrações regionais e locais, assim como nas empresas estatais, transportes, aduanas, colégios, universidades e hospitais.
De acordo com um estudo encomendado pelo governo grego, o PIB do país deverá recuar cerca de 7% em 2012, prevendo-se sua retomada apenas em 2015.
Com agências