O ex-presidente norte-americano, Jimmy Carter, disse que após monitorar mais de 90 eleições em diversos países pode afirmar que “o processo eleitoral na Venezuela é o melhor do mundo”
O político elogiou a Venezuela por contar com um sistema automatizado de votação que também lança um boleto e facilita a verificação dos resultados, refere uma matéria publicada no site Global Atlanta.
Desde 2008, a plataforma eleitoral venezuelana funciona de maneira automatizada em sua totalidade, é dizer, cada um dos processos, desde a inscrição no Registro Eleitoral até a contagem dos votos, é auditável.
Em 2006, quando o mandatário Hugo Chávez ganhou pela segunda vez as eleições presidenciais, Carter declarou que o líder venezuelano havia triunfado “limpamente e com imparcialidade”.
Corrupção nos Estados Unidos
O democrata realçou que enquanto os sistemas eleitorais na América Latina melhoraram significativamente, nos Estados Unidos se consolidou uma “corrupção financeira” vinculada aos processos eleitorais, alimentada pelas “resoluções que facilitaram o fluxo de dinheiro provado para os cofres dos candidatos”.
O ex-presidente (1977-1981) liderou a petição para a Corte Suprema dos Estados Unidos para anular a medida tomada em 2010, que declara inconstitucional a regulação por parte do governo das “doações” anônimas para organizações políticas. “Temos um dos piores processos eleitorais do mundo e deve-se praticamente para a excessiva entrada de dinheiro”, sentenciou.
No caso venezuelano, a lei de partidos políticos, reuniões públicas e manifestações ditas como obrigação das organizações políticas “não aceitar doações ou subsídios das entidades públicas, tenham ou não o caráter autônomo; das empresas estrangeiras ou com sede no estrangeiro; de empresas concessionárias de obras públicas ou de qualquer serviço de bens propriedade do Estado; de estados estrangeiros e organizações políticas estrangeiras”.
Fonte: Agência Venezuelana de Notícias