Três apresentações do livro Fidel Castro Ruz, Guerrilheiro do Tempo, da escritora e jornalista cubana Katiuska Blanco, destacaram-se no acontecer noticioso desta semana na República Dominicana.
Em suas dissertações, duas nesta capital e uma em Santiago de los Caballeros, a autora do volume, que abarca dois tomos e 1.048 páginas de texto, e mostra 174 fotografias, realçou as relações históricas entre Dominicana e Cuba.
Desta terra saiu o cacique Hatuey para morrer na maior das Antilhas em luta contra os conquistadores espanhóis, recordou Blanco na Academia de História.
Comentou de maneira especial a participação de Fidel Castro na fracassada expedição de Cayo Confites em 1947, que se preparou do território cubano para enfrentar a ditadura dominicana de Rafael Trujillo.
Esse momento da vida do líder cubano aparece no livro, e a felicidade da ação foi ter dado o início de Fidel Castro como guerrilheiro, com 21 anos de idade, expôs.
A experiência adquirida valeu-lhe muito, agregou a escritora, para organizar aos mais de 100 jovens que assaltaram a 26 de julho de 1953 os quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.
Com esse acontecimento começou o último período das guerras cubanas pela libertação, cujo final aconteceu a 1 de janeiro de 1959 graças à vitória revolucionária.
O 59 aniversário do fato foi celebrado no Colégio Médico Dominicano. Ali, o coordenador nacional da Campanha de Solidariedade a Cuba Roberto Payano referiu-se ao exemplo que legou a outros revolucionários a ação do 26 de julho.
Do auditório surgiram gritos de Viva Cuba, Viva Fidel, Sempre é 26, como mostras, segundo manifestaram alguns assistentes a Prensa Latina, de que passou o tempo, mas continua a mesma convicção no triunfo.
Por outra parte, a Coordenadora dominicana do Fórum de São Paulo ratificou sua solidariedade com a Revolução venezuelana e o presidente Hugo Chávez no dia 24 de julho, quando se recordou o legado de Simón Bolívar no aniversário 229 de seu natalício.
Dessa maneira respondeu a uma das resoluções adotadas na mais recente edição do dito espaço, realizado no início deste mês em Caracas, que pede o apoio do mundo ao processo liderado pelo dignitário venezuelano.
Entrevistada pela Prensa Latina, a representante da dita coordenadora, Martha Pérez sublinhou que respaldar a Venezuela é fortalecer a integração e reconhecer sua solidariedade com outros povos.
Chávez é um exemplo a seguir, muito inspirador e mostra de que com a unidade entre todos podem ser alcançadas muitas coisas, opinou a deputada do Parlamento Centro-americano.
Também nesta semana, o presidente dominicano, Leonel Fernández, destacou como os principais logros de seu governo de 2004 a 2012 a estabilidade econômica, o crescimento macroeconômico, a confiança e o desenvolvimento em infraestrutura.
Hoje estamos melhor que oito anos atrás, triplicamos o Produto Interno Bruto, disse o estadista, que recebe críticas de diversos setores políticos e sociais por seu gerenciamento.
Fonte: Prensa Latina