A greve dos professores estaduais baianos completa 100 dias nesta quinta-feira (19) e não há uma perspectiva de resolução.
Uma contraproposta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado da Bahia (APLB) aprovada na assembleia da categoria, foi entregue ao Ministério Público (MP) na última quarta-feira (18).
A APLB-Sindicato manteve contato com o chefe de gabinete do procurador geral, quando solicitou a permanência do MP como mediador, visando a retomada das negociações com o governo.
A categoria espera que a proposta seja apreciada.
Uma nova reunião está marcada para a próxima sexta-feira (20). “Nossa expectativa é buscar uma saída, que o governo aprecie a proposta que foi encaminhada pelo Ministério Público. Para que haja um fim do impasse”, afirmou Marilene Betros, diretora de Assuntos Jurídicos da APLB.
Enquanto uma definição não é tomada os professores que representam 60%, dos profissionais da educação no estado, percentual que permanece desde o início do movimento, no dia 11 de abril, continuam ocupando o saguão da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), no Centro Administrativo (CAB), há 93 dias, mesmo com a interrupção do fornecimento de luz e água.
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Portal CTB com APLB