A edição desta terça-feira (12) do jornal argentino “La Nación” não pôde circular pela primeira vez em 142 anos de existência devido a uma greve dos trabalhadores da gráfica da publicação, que pediram aumento real de salários e a readmissão de 30 funcionários demitidos recentemente.
Página na internet informa o cancelamento, mas não expõe os problemas dos trabalhadores
Os operários das rotativas, filiados à Federação Gráfica Bonaerense, bloquearam as entradas do centro de distribuição, na capital argentina. De acordo com os sindicalistas, o “La Nación” demitiu 30 funcionários e os substituiu por 20 terceirizados, o que gerou a greve.
O jornal disponibilizou a edição impressa a seus assinantes, pela internet, e, em comunicado, afirmou que a medida foi “intempestiva e ilegal” e representa mais uma de outras ações de “sabotagem”, que ocorreram no fim de semana.
O impedimento do circulação do jornal “La Nación” não foi a primeira vez que um jornal argentino não saiu por uma greve de sindicalistas. Em março de 2011, o “Clarín” não pôde circular duas vezes em meio a ação de um grupo de trabalhadores e publicou uma capa em branco.
Com informações de agências