Nesta quinta-feira (31), o movimento dos professores completou 51 dias em greve. Na caminhada de Ondina ao Farol da Barra, os docentes da rede estadual contaram com o apoio dos colegas da rede particular, que também estão com atividades paralisadas.
“Vamos fazer nossa caminhada mostrando que o professor tem que ser respeitado. Se Wagner continuar intransigente vamos nos encontrar no 2 de julho. Ele pode zerar os nossos contra-cheques, mas nós vamos ficar aqui até a nossa vitória”, promete o presidente do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira.
Pelo cumprimento do acordo
Na Avenida Paralela, na altura do Bairro da Paz, estudantes protestaram com cadeiras e mesas na pista, deixando o trânsito congestionado. A manifestação, que se repitiu também próximo à Avenida São Rafael, cobra o cumprimento do acordo que reajusta em 22,22% os salários dos professores.
Como o acordo não foi cumprido, os professores entraram em greve no dia 11 de abril. Poucos dias depois, o governo enviou um projeto à Assembleia Legislativa aumentando os salários dos professores. O projeto foi aprovado. O problema é que estava diferente dos termos do acordo. O aumento aprovado foi de 6,5%.
“A categoria já predispôs a discutir o parcelamento, não importa de quantas vezes, mas ela quer sentar para negociar”, ressalta a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Marilene Betros.
Portal CTB