A semana deve ser intensa nas principais cidades do Chile, incluindo a capital, Santiago. Entidades que defendem os direitos dos trabalhadores em minas, estudantes e organizações não governamentais vão promover protestos a partir da próxima quarta-feira (16). A ideia é promover três dias de manifestações em favor de reformas na educação e mais garantias para o setor.
O porta-voz da Confederação de Estudantes do Chile (cuja sigla em espanhol é Confech), Gabriel Bórico, disse que o esforço é conseguir vencer o “legado da ditadura militar” no país que deixou um sistema educacional que contraria os interesses dos chilenos. No Chile, o ensino superior é privado, não há universidades públicas.
O comando da Confederação de Trabalhadores do Cobre (CTC), que reúne mineiros, também apoia a manifestação, mas a pauta da categoria é outra. Os trabalhadores do setor exigem melhores condições para suas atividades. Segundo eles, há ameaças, por parte de alguns empresários, de extinção de direitos adquiridos e da liberdade de organização sindical.
Segundo a CTC, que defende a nacionalização das minas em todo o país, caso suas reivindicações não sejam atendidas, a categoria estará pronta para iniciar um grande movimento nacional de greve.
Com informações da Agência Prensa Latina