Os funcionários de hospitais estaduais de São Paulo iniciaram na tarde da última segunda-feira (16) uma paralisação por tempo indeterminado reivindicando reajuste salarial.
A paralisação afeta as consultas e procedimentos eletivos (não-urgente) no Hospital Geral de Vila Penteado e o Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, no Hospital Guilherme Álvaro, no Hospital Regional de Assis e no Hospital Estadual de Mirandópolis.
O SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), porém, aponta que funcionários de mais unidades já aderiram a greve.
As principais reivindicações da categoria são reajuste salarial de 26%, vale-refeição de R$ 25, abertura de concurso público, maior transparência no prêmio de incentivo e jornada de trabalho de 30 horas para funcionários das área técnica e administrativa.
O Sindicato alerta que a data-base da categoria é 1º de março. No entanto, desde que a lei foi aprovada em 2006, a data não tem sido respeitada pelo governo do estado.
“O SindSaúde-SP, como representante dos trabalhadores públicos da saúde no estado de São Paulo, encaminhou a pauta ao governo e até o momento não recebeu nenhuma proposta concreta. Além disso, parte dos trabalhadores está sofrendo cortes de direitos, como no adicional de insalubridade e no vale refeição. Também sofre pressão para o cumprimento de jornada de 40 horas”, destaca nota do sindicato.
Nesta terça-feira (17), os trabalhadores em greve farão protestos diante de hospitais estaduais.
Portal CTB com agências