Eles pedem o cumprimento do reajuste salarial de 22,22% sobre o piso nacional. Já o governo exemplifica que um professor com licenciatura plena, com carga de 40 horas semanais, possui salário inicial de R$ 2.080,54
O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), professor Rui Costa, afirmou, nesta quinta (12), que a greve continua por tempo indeterminado e que o próximo ato do movimento está marcado para a quarta-feira (18), quando pretende reunir a classe na sede da governadoria, no Centro Administrativa da Bahia (CAB).
A categoria reivindica o cumprimento do reajuste salarial de 22,22% sobre o piso nacional. Já o governo exemplifica que um professor com licenciatura plena, com carga de 40 horas semanais, possui salário inicial de R$ 2.080,54.
O governo do estado enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que pretende assegurar o piso nacional da educação a 5.210 professores de nível médio que lecionam hoje na rede estadual. O projeto engloba os profissionais não licenciados e que atualmente recebem abaixo do patamar nacional, estipulado em R$ 1.451.
A bancada governista vai se reunir segunda-feira para decidir se o projeto será votado em regime de urgência. Segundo o governo, a aprovação do projeto pelos deputados irá extinguir o salário abaixo do piso nacional.
“O governo estadual não paga o Piso Salarial Nacional mesmo porque a lei de forma absurda não contempla segmentos, mas por outras razões como: redução da gratificação, que por lei já está incorporada ao salário; não pagamento da URV; falta de concurso publico; falta de Plano de Carreira; a não gratificação para aqueles funcionários que concluíram o curso do Profuncionário”, destaco a APLB em nota.
Portal CTB com agências