Professores da rede estadual da Bahia paralisam atividades

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (11), no Teatro Nazaré, ao lado do Colégio Salesiano (bairro de Nazaré, em Salvador), e professores e professoras da rede estadual de ensino da Bahia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado ou até que o governo estadual cumpra com a lei e com o acordo feito – acordo este que foi, inclusive, assinado pelas autoridades do Estado.

Para a APLB Sindicato – Bahia, que representa a categoria, o governo estadual simplesmente ignorou a decisão federal de implantar o Piso Salarial Profissional Nacional em todo o Brasil. “Enquanto o governo estadual não reajustar os salários em 22,22% e cumprir a lei, a greve permanece”, destaca Marilene Betros, dirigente da CTB e da APLB.

A categoria não aceitou a proposta do Governo de dividir em duas vezes, até abril de 2013, o reajuste do piso salarial. Os professores, representados pela APLB Sindicato, pedem que pagamento do rejuste seja feito ainda em 2012.

De acordo com Marilene, os trabalhadores querem discutir uma outra alternativa par que se cumpra o acordo. “A categoria está revoltada, pois guardava do governo um posicionamento quanto ao pagamento do que foi acordado.  No entanto,  ele alega que não tem condição e propõe fracionar em duas vezes. Uma proposta que os trabalhadores não aceitam.  Queremos discutir novas formas de pagamento, que não essa”, destaca a sindicalista.

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Após a decisão, os professores saíram em caminhada pelas ruas do centro da cidade em direção à Praça da Piedade.

Nesta tarde, o comando de greve e os dirigentes da APLB-Sindicato vão fazer o calendário de atividades, que inclui reuniões das zonais na capital e reuniões das regionais no interior; campanhas publicitárias na TV e no Rádio e nos ônibus (busdoor).

Uma manifestação está marcada para a próxima quarta-feira (18), na frente da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com a presença de professores do interior do estado. Na quinta (19), às 9h, os professores realizarão uma nova assembleia para decidir os rumos do movimento.

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Portal CTB com APLB-Sindicato

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