Após participar da Marcha do Serviço Público, a caravana do Sindicato dos Serviores Civis e do Ministério da Defesa do Rio de Janeiro (Sinfa-RJ) integrou um seminário que repudia a criação do Fundo de Previdência do Funcionalismo (Funpresp), que foi realizado na última quinta-feira (29), no auditório Petrônio Portella, no Senado.
Este fundo se aprovado, limitará o valor dos proventos de aposentadoria e das pensões ao teto do INSS, atualmente em R$ 3689,66 e instituirá a Previdência Complementar para os futuros Servidores da União.
Entre os palestrantes estava a Secretária Geral do Sinfa, Arlene Carvalho que esteve na mesa de debates do Senado e criticou a criação do Funpresp. Segundo ela, “este projeto é uma ação draconiana. É matar gradativamente quem já não tem saúde, educação, segurança”. “Para o governo aposentados e pensionistas são como um carro tombado”, comparou Arlene referindo-se ao descaso da União.
A secretária do Sinfa afirmou ainda que ao contrário do governo alega, a Previdência não tem déficit e sim superávit. “Só que esse superávit é pago aos banqueiros e engorda o bolso do capitalismo”.
Enquanto Arlene discursava no Senado, o presidente do Sinfa Luís Cláudio de Santana visitou o gabinete do deputado federal do PTB-GO, Jovair de Arantes, relator do Projeto de Lei 2203 com o objetivo de ter uma reunião com o parlamentar para discutir distorções no texto do PL sobre a Tecnologia Militar.
“Infelizmente não conseguimos esse contato, mas vamos montar uma força-tarefa para conseguir uma aproximação com o relator e levar as nossas demandas que estão distorcidas no projeto”, finalizou Luís Cláudio.
Texto: Rodrigo Martins José Luiz de Pinho (fotos : Rodrigo Martins)