O livro “Fidel Castro com os intelectuais: Nosso dever é lutar”, da editora José Martí, foi apresentado na última quarta-feira (14) em um histórico lançamento, realizado simultaneamente em 12 cidades do mundo com versões em espanhol e em inglês, impressa e online .
O livro é resultado de um diálogo entre o líder cubano e 117 intelectuais de 22 países, realizado em fevereiro deste ano durante s 21ª edição da Feira Internacional do Livro de Cuba. Entre as cidades que participaram do evento estão San Juan (Porto Rico), Madri (Espanha), Washington (Estados Unidos), Havana (Cuba), Cidade do México (México), Caracas (Venezuela), Kingston (Jamaica) e La Paz (Bolívia), que transmitiram por diversos canais o portal Justin.TV.
“É uma lúcida análise e denúncia do capitalismo contemporâneo e também um antídoto contra o desânimo, afirmou o economista Osvaldo Martínez, que esteve presente na cerimônia realizada em Cuba na Casa das Américas.
Ele ressaltou que, “com Fidel aprendemos a batalhar por um mundo melhor, para deixar pra trás o capitalismo, pois a espécie humana tem que sobreviver e o planeta deve ser salvo”.
“Para que os humanos sobrevivam, é preciso frear a ameaça da guerra nuclear e para salvar o planeta deve ser cessada a depredação do mercado contra a natureza”, sublinhou o deputado.
A guerra imperialista tem resorts geoestratégicos e ambições hegemônicas bem visíveis, mas também inclui sórdidos interesses de lucro empresarial que se alimentam do gasto militar e crescem na medida que esquenta o cenário bélico, indicou Martínez.
“O comércio de armas floresce em meio à crise econômica global que reduz o comércio normal, encarece os alimentos e empobrece centenas de milhões de pessoas”, lamentou o diretor do Centro de Estudo da Economia Mundial.
Ele acrescentou ainda que desde 2002, o crescimento da venda de armas tem sido de 60%, Estados Unidos controla 60% desse mercado e são estadunidenses 44 das 100 principais empresas que produzem e comercializam esses produtos.
Fonte : Vermelho com informações do CubaDebate
Foto: Abel Carmenate – Casa de las Américas
