Mulheres de praticamente todos os países da América Latina irão às ruas nesta quinta-feira (8) com uma dupla tarefa: comemorar o Dia Internacional da Mulher e exigir da sociedade que as cercam mais direitos e menos desigualdade de gênero.
No Chile, cerca de 30 organizações femininas e sindicais convocaram uma marcha em na capital Santiago, para exigir maior igualdade social. A manifestação também irá destacar o protagonismo das chilenas nos movimentos sociais que têm sacudido o país.
Durante 2011, mulheres de todas as idades e condições participamos nas mobilizações pelo fim do lucro na educação, a favor das liberdades sexuais, pela defesa de seus recursos naturais, por uma reconstrução pós-terremoto digna e pela rejeição à violência sexual.
Na Venezuela, a maior das manifestações será realizada em Caracas. Uma marcha foi convocada pelo Instituto Nacional da Mulher. São esperadas dezenas de milhares de participantes, entre elas a presidenta da Associação das Mães da Praça de Maio, a argentina Hebe de Bonafini, e a guatemalteca Rigoberta Menchú, prêmio Nobel da Paz.
Além disso, coletivos trabalhistas e sociais de vários estados venezuelanos aproveitarão a data para entregar às representantes do governo um documento com propostas aprovadas por organizações de base de mulheres em todo o país.
Na Bolívia, o Encontro Nacional de Mulheres ratificou a disposição das mulheres do país em participar diretamente do processo de mudança atualmente em curso no país, impulsionado pelo governo do presidente Evo Morales.
No Uruguai, está programado para esta quinta-feira o início de uma grande Jornada de Lutas, que deverá se estender por todo o mês de março, atingindo os 19 departamentos (estados) do país. O governo irá interromper a programação das rádios e TVs do país por alguns minutos, em horário nobre, para saudar todas as mulheres do país.
Com informações da Agência Prensa Latina