Uma assembleia conjunta de portuários, arrumadores, vigias, estivadores, conferentes de cargas e demais trabalhadores dos portos da Bahia será realizada nesta quarta-feira (1º/2), às 8h30, no Sindicato dos Estivadores, localizado no Comércio, para aprovar paralisação de advertência, durante 24 horas, no próximo dia 8 de fevereiro.
Eles protestam contra a precarização das condições de contratação e a falta de garantia da renda mínima para os trabalhadores portuários avulsos, como prevê a convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Sindicato Unificado nos Serviços Portuários do Estado (Suport-BA) denuncia ainda o descumprimento das normas de segurança do trabalho e a falência do órgão gestor da mão de obra, em Salvador e no Porto de Aratu.
Nesta segunda-feira (30), lideranças dos trabalhadores e representante da CTB-BA discutiram a pauta de reivindicação da categoria. “A CTB é contra a precarização do trabalho. Vamos estar atentos a tudo que contrarie isso e acompanhar a luta dos trabalhadores do setor portuário, porque entendemos que eles estão lutando por dignidade, segurança e melhores condições de trabalho”, enfatiza o coordenador de Comunicação da CTB, Renato Jorge Pinto.
De acordo com o presidente do Sindicato da categoria em Candeias, Luiz Borba, os operadores portuários vêm prejudicando os trabalhadores avulsos ao proporcionar péssimas condições de trabalho. Borba não descarta a possibilidade de greve geral nos próximos meses. “Se não surtir efeito, não mudar o panorama dos portos, uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada para fazer frente a precarização das condições de trabalho dos portuários”, afirma.
Fonte: Sindicato dos Portuários de Candeias (BA) – Foto: Américo Barros