CTB participa de Curso Político-Sindical do ESNA no México

A CTB participou na semana passada, na cidade de Tijuana, no México, do Curso Político-Sindical organizado pelo Encontro Sindical Nossa América (ESNA). João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais, representou a Central, no evento que recebeu dezenas de sindicalistas mexicanos e norte-americanos.

Batista, que também é vice-presidente da Federação Sindical Mundial (FSM) e um dos coordenadores do ESNA, acompanhou todo o curso, iniciativa que dá continuidade a uma das prioridades da entidade: promover a capacitação de dirigentes sindicais em todo o continente.

Um dos temas do curso foi apresentado por Heriberto González, professor da Escola Nacional de Quadros Sindicais  “Lázaro Pena”, de Cuba, que tratou dos “Principais impactos da crise mundial na América Latina e no Caribe”.

Por sua vez Juan Castillo, coordenador-geral do ESNA, fez uma explicação detalhada dos elementos históricos que compuseram a trajetória do ESNA, cuja quinta edição será realizada exatamente no México, em 2012.

Castillo destacou a participação cada vez mais de organizações de todos os países da região, com o apoio dos governos progressistas comprometidos com a integração latino-americana.

Conferência

Batista destacou também, em sua passagem pelo norte do México, a Conferência que é tradicionalmente realizada ao final de cada ano junto à fronteira dos Estados Unidos, da qual participam trabalhadores residentes nos dois países.

O dirigente brasileiro destacou como muito rica a experiência, pela oportunidade de conhecer o grau de exploração vivido pelos imigrantes nos Estados Unidos. Nesse sentido, foi possível compreender também a participação dos trabalhadores junto aos movimentos “Ocupe”, que se iniciaram em Wall Street e se espalharam por várias regiões nos EUA.

“Notamos que a participação dos sindicatos nesse movimento é disputada. Há presença de setores mais da social-democracia, mas também há muitos setores classistas, como os estivadores, que nos mostraram a falta de democracia e liberdade sindical nos EUA”, relatou Batista.

Além do curso e da conferência na fronteira, os sindicalistas participaram também de um ato em solidariedade a Cuba. Em um balanço geral, Batista avalia que as atividades alcançaram seu principal objetivo, ao fortalecer a unidade dos trabalhadores em uma perspectiva anti-neoliberal.

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