Trabalhadores da PHD Guindastes, em Caxias (RS), completam uma semana de paralisação

Os trabalhadores da PHD Guindastes, de Caxias do Sul (RS), seguem com as atividades paralisadas. A paralisação iniciada na última quarta-feira (9), decidida em votação, continuará até que as câmeras de vídeo, instaladas no interior da fábrica, sejam retiradas ou desligadas e até que a empresa cumpra a promessa que havia feito no início do ano de implantar um Programa de Participação nos Resultados (PPR).

A decisão de manter a paralisação foi tomada no início da manhã desta quarta-feira (16), quando os trabalhadores realizaram nova assembleia em frente à empresa.

A direção da PHD Guindastes, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Assis Melo, vem descumprindo o acordo coletivo, que já proibia a utilização de câmeras de vídeo para controlar os trabalhadores, da mesma forma que não está cumprindo com o acordo firmado entre seus diretores e a direção do Sindicato para que o PPR fosse implantado.


Durante a assembleia desta quarta, Assis salientou que a paralisação deve ser levada a sério e ser mantida até que a empresa atenda às reivindicações dos trabalhadores. “Estamos aqui todos os dias para lutar pelos direitos dos trabalhadores. O acordo coletivo já proibia a utilização de câmeras de vídeo para controlar os trabalhadores, portanto deve ser respeitado”, destaca.

Com cerca de 70 metalúrgicos, a PHD Guindastes desenvolve, produz e comercializa equipamentos para elevação e movimentação de cargas. Na sua linha de produtos encontram-se Guindastes Hidráulicos Veiculares, Rebocadores Motorizados, Truck Cranes, Gruas de Torre e Cestos Aéreos.

Texto e foto: Fabíola Spiandorello

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