O Sindicato dos Bancários de Sergipe continua empregando todos os esforços necessários para intensificar a greve dos bancários, que teve início no último dia 27. Diante de mais uma proposta insuficiente dos bancos (índice de reajuste passou de 8% para 8.4%), apresentada na reunião de quinta-feira (13), em São Paulo. A greve dos bancários amanheceu ainda mais fortalecida nesta sexta-feira, (14), 18º dia de paralisação.
Em Sergipe o número de agências paradas subiu para 150. Somente esta semana, foram fechadas mais seis agências do Banco do Estado de Sergipe (Banese) no interior do Estado: Itaporanga d’Ajuda, Nossa Senhora das Dores, Boquim, Japoatã e Canindé de São Francisco, além do seu Centro Administrativo – CAB -, que possui mais de 300 funcionários e passou dois dias completamente fechado.
A Direção do SEEB/SE tem feito sucessivas manifestações no CAB, com o objetivo de fazer com que o Banese melhore a proposta apresentada aos seus funcionários. Já que na última terça-feira, 11, reunidos em assembleia geral no auditório do Sindicato, os baneseanos rejeitaram, mais uma vez, a proposta apresentada pela direção do banco.
Não houve nem deliberação, pois os bancários entenderam que a direção do Banese apresentou a mesma proposta do dia 4 passado. Ou seja, 9% de reajuste sobre todas as verbas e R$ 2 mil de abono em cesta-alimentação dividido em duas parcelas. Como também não houve proposta dos demais bancos não houve deliberação nesse sentido.
Até o momento os bancos só apresentaram um ganho real de 0.93%, mesmo sendo o setor que mais lucra no país. Nesta sexta-feira, o Comando Nacional dos Bancários continua a reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para mais uma rodada de negociação. Por enquanto, a ordem é manter e fortalecer ainda mais a paralisação, para que a correlação de forças obrigue os bancos a apresentarem uma melhor proposta para os bancários.
