Trabalhadores municipais de SP decidem suspender greve

Em assembleia realizada na tarde da última segunda-feira, os funcionários municipais de São Paulo decidiram suspender a greve iniciada na última terça-feira (30), mesmo sem conseguir que nenhuma das reivindicações fossem atendidas.

Manifestante no protesto da última sexta-feira (02)

“Como em uma guerra temos uma estratégia. Recuamos para nos reorganizarmos e, se necessário, atacarmos novamente mais fortes”, afirmou Irene de Paula, presidente do Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias de São Paulo).

Um ponto crítico é a possibilidade de reposição dos dias parados –inicialmente negada pela prefeitura, que diz que vai cortar o ponto dos dias parados. O sindicato espera que a administração reveja essa posição e negocie a proposta de um aumento linear para toda a categoria.

No sábado, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) publicou no “Diário Oficial” portaria que cria uma Comissão Especial de Inquérito para levantar os nomes dos funcionário do serviço funerário que aderiram à greve e puni-los. Na prática, o sindicato teme que os grevistas sejam demitidos.

Antes da assembleia, os grevistas fizeram um protesto em frente à sede da Prefeitura de São Paulo. Um grupo de cinco representantes fez uma reunião de negociação com a prefeitura, que terminou sem acordo.

Segundo o sindicato, a paralização atingiu todos os setores, principalmente, os funcionários da área de Finanças, do Verde e Meio Ambiente e da Saúde.

Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 39,79%, extensão de gratificações a todos os funcionários, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Após reunião com a prefeitura, na terça, foi proposto um reajuste de 11% para funcionários da saúde, mas outras categorias não foram incluídas.

Com informações das agências

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