Sindicatos da Espanha convocam protestos contra limite de dívida

Sindicatos espanhóis anunciaram nesta segunda-feira (29) uma série de protestos contra o pacto realizado entre os doisi maiores partidos do país para reformar a Constituição, para introduzir nela um limite de déficit público, em submissão aos ditames do Banco Central Europeu e “recomendações” de Angela Merkel, chanceler alemã, e Nicolás Sarkozy, presidente da França.

A UGT (União Geral de Trabalhadores) e as CCOO (Comissões Operárias) convocaram protestos para quarta (31) e quinta-feira (1º/9), às vésperas da votação da reforma, e também na sexta-feira (2) no Congresso dos Deputados, além de uma manifestação em Madri no dia 6 de setembro.

Os movimentos sociais criticam a forma anti-democrática utilizada para tratar a reforma, sem consulta aos cidadãos ou aos Parlamentos regionais. Por este motivo, CCOO e UGT pedem aos parlamentares espanhóis que se pronunciem contra a reforma e que, no caso de aprovação, que esta seja submetida a referendo.

A iniciativa foi registrada na sexta-feira passada no Congresso para ser tramitada “com urgência”, antes da dissolução das Cortes, no dia 27 de setembro, uma vez que foram convocadas eleições gerais para o próximo dia 20 de novembro.

Também neste domingo, em Madri, o Movimento 15-M, formado por jovens que desde o dia 15 de maio exigem em todo o território espanhol uma democracia real e uma mudança sociopolítica, se manifestaram para exigir a convocação de uma consulta popular que decida sobre a reforma constitucional.

Com agências

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