Daniel Ortega prestigia cerimônia de encerramento do 4º ESNA

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, foi a estrela principal da cerimônia de encerramento do 4º Encontro Sindical Nossa América (ESNA), realizada na noite deste sábado (27), em Manágua. O líder político, que em novembro concorrerá a um novo mandato, fez uma rápida explanação sobre o papel dos trabalhadores para o processo de mudanças da América Latina, e ratificou sua confiança no papel desempenhado pelo sindicalismo.
Dizendo-se honrado por encerrar oficialmente o evento, Ortega lembrou que a solução contra a crise capitalista está no processo revolucionário e destacou o momento vivido pelo continente. “Hoje os de baixo têm mais voz e poder em nossa América. O império já não pode administrar nossas nações como em outrora. […] Mais do que nunca, a força dos trabalhadores, das mulheres, da juventude e dos povos se faz ouvir”, afirmou.
O presidente nicaragüense, na condição de revolucionário de primeira hora, elogiou bastante o conteúdo da “Declaração de Manágua”, documento final do Encontro, e disse que, ao ouvir a leitura do texto, chegou a imaginar um mundo diferente. “Tenho a convicção de que, por meio da luta, ouviremos algum dia uma declaração como a do ESNA nas Nações unidas. Nesse dia, o capitalismo e o imperialismo estarão encurralados”, explicou.
CTB presente
O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, fez parte da Mesa de encerramento do 4º ESNA. Ele falou do estímulo da Central ao participar do ESNA e definiu o evento como “vitorioso”. O dirigente também dividiu com o plenário a posição cetebista sobre a atual crise econômica.
“A compreensão da CTB a respeito da grave crise do capitalismo e suas terríveis consequências para o trabalhador impõe aos sindicalistas de orientação classista a necessidade de buscar alternativas para este sistema. O debate aqui desenvolvido, a partir das três oficinas realizadas, concretiza uma base para alavancar a unidade do sindicalismo no continente”, afirmou.
Nivaldo Santana também argumentou que a busca pelo socialismo possui ritmos particulares para cada nação. “Cada organização sindical tem seu programa e cada país tem suas particularidades. O processo de mudanças na América Latina obedece a ritmos diferentes em cada povo, de acordo com cada realidade. Essas particulares, que podem parecer obstáculos, devem servir de estímulo para o fortalecimento dos trabalhadores”, comentou.
Com o fim de mais um ESNA, Nivaldo fez uma cobrança aos dirigentes à frente do ESNA, ao pedir que sejam tomadas ações concretas para enfrentar os problemas da classe trabalhadora. “Precisamos dar um passo além, com lutas unitárias e planos de ação que sejam concretos. A CTB reafirma seu compromisso de envidar todos os esforços para que no Brasil sejam implementadas as resoluções aqui tomadas”, defendeu.
Nova estrutura
Todos os componentes da Mesa de encerramento do 4º ESNA destacaram a acolhida e o empenho dos nicaraguenses durante todo o evento. Na parte da manhã do sábado, foram expostos os conteúdos das discussões que permearam as três oficinas de trabalho do Encontro, sobre a crise econômica, o balanço da entidade e seu programa de formação.
Coube a João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, anunciar que, após diversas conversas ao longo dos três dias de Encontro, chegou-se à conclusão de que chegou o momento de a Direção Plena do ESNA tornar-se maior e mais representativa.
Assim, Batista anunciou que, para se chegar aos 21 nomes de entidades que passam a compor a diretoria do ESNA, foram levados em conta critérios de representatividade e de localização. Para tanto, foram privilegiadas as centrais sindicais nacionais do continente e as organizações regionais.
Batista lembrou também que algumas das entidades ainda precisarão debater internamente sua oficialização junto à diretoria do ESNA, que passa a contar com a seguintes organizações: CTB, PIT-CNT (Uruguai), CTC (Cuba), CTA (Argentina), FNT (Nicarágua), COB (Bolívia), CUT (Chile), CGTP (Peru), CUT-A (Paraguai), CTE (Equador), CUT (Colômbia), Nova Central (Brasil), Unete (Venezuela), Plataforma Sindical Centro-Americana, Funtap, Coordenadora do ESNA do México, Intercâmbio Sindical (EUA), Flatec, ANE e Coordenadora Sindical de Porto Rico.
A ideia, a partir da formação dessa nova direção, é permitir que seus dirigentes se reúnam ao menos duas vezes por ano. “Assim aumentaremos nosso comprometimento com o ESNA. O resultado será o nosso fortalecimento”, disse Batista.
Comitê operativo
Também foi anunciado na cerimônia de encerramento a nova constituição do comitê operativo do ESNA, agora com cinco coordenadorias, conforme a lista abaixo:
– Coordenação geral: Juan Castillo (PIT-CNT)
– Secretaria técnica: João Batista Lemos (CTB)
– Secretaria de formação: Raimundo Navarro (CTC)
– Secretaria de Comunicação: Victor Mendivil (CTA)
– Secretaria de Finanças – Gustavo Porras (FNP)
Fernando Damasceno – Portal CTB

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, foi a estrela principal da cerimônia de encerramento do 4º Encontro Sindical Nossa América (ESNA), realizada na noite deste sábado (27), em Manágua. O líder político, que em novembro concorrerá a um novo mandato, fez uma rápida explanação sobre o papel dos trabalhadores para o processo de mudanças da América Latina, e ratificou sua confiança no papel desempenhado pelo sindicalismo.

Dizendo-se honrado por encerrar oficialmente o evento, Ortega lembrou que a solução contra a crise capitalista está no processo revolucionário e destacou o momento vivido pelo continente. “Hoje os de baixo têm mais voz e poder em nossa América. O império já não pode administrar nossas nações como em outrora. […] Mais do que nunca, a força dos trabalhadores, das mulheres, da juventude e dos povos se faz ouvir”, afirmou. 

O presidente nicaragüense, na condição de revolucionário de primeira hora, elogiou bastante o conteúdo da “Declaração de Manágua”, documento final do Encontro, e disse que, ao ouvir a leitura do texto, chegou a imaginar um mundo diferente. “Tenho a convicção de que, por meio da luta, ouviremos algum dia uma declaração como a do ESNA nas Nações unidas. Nesse dia, o capitalismo e o imperialismo estarão encurralados”, explicou. 

CTB presente

O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, fez parte da Mesa de encerramento do 4º ESNA. Ele falou do estímulo da Central ao participar do ESNA e definiu o evento como “vitorioso”. O dirigente também dividiu com o plenário a posição cetebista sobre a atual crise econômica.

“A compreensão da CTB a respeito da grave crise do capitalismo e suas terríveis consequências para o trabalhador impõe aos sindicalistas de orientação classista a necessidade de buscar alternativas para este sistema. O debate aqui desenvolvido, a partir das três oficinas realizadas, concretiza uma base para alavancar a unidade do sindicalismo no continente”, afirmou.

Nivaldo Santana também argumentou que a busca pelo socialismo possui ritmos particulares para cada nação. “Cada organização sindical tem seu programa e cada país tem suas particularidades. O processo de mudanças na América Latina obedece a ritmos diferentes em cada povo, de acordo com cada realidade. Essas particulares, que podem parecer obstáculos, devem servir de estímulo para o fortalecimento dos trabalhadores”, comentou.

Com o fim de mais um ESNA, Nivaldo fez uma cobrança aos dirigentes à frente do ESNA, ao pedir que sejam tomadas ações concretas para enfrentar os problemas da classe trabalhadora. “Precisamos dar um passo além, com lutas unitárias e planos de ação que sejam concretos. A CTB reafirma seu compromisso de envidar todos os esforços para que no Brasil sejam implementadas as resoluções aqui tomadas”, defendeu.

Nova estrutura

Todos os componentes da Mesa de encerramento do 4º ESNA destacaram a acolhida e o empenho dos nicaraguenses durante todo o evento. Na parte da manhã do sábado, foram expostos os conteúdos das discussões que permearam as três oficinas de trabalho do Encontro, sobre a crise econômica, o balanço da entidade e seu programa de formação.

Coube a João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, anunciar que, após diversas conversas ao longo dos três dias de Encontro, chegou-se à conclusão de que chegou o momento de a Direção Plena do ESNA tornar-se maior e mais representativa.

Assim, Batista anunciou que, para se chegar aos 21 nomes de entidades que passam a compor a diretoria do ESNA, foram levados em conta critérios de representatividade e de localização. Para tanto, foram privilegiadas as centrais sindicais nacionais do continente e as organizações regionais.

Batista lembrou também que algumas das entidades ainda precisarão debater internamente sua oficialização junto à diretoria do ESNA, que passa a contar com a seguintes organizações: CTB, PIT-CNT (Uruguai), CTC (Cuba), CTA (Argentina), FNT (Nicarágua), COB (Bolívia), CUT (Chile), CGTP (Peru), CUT-A (Paraguai), CTE (Equador), CUT (Colômbia), Nova Central (Brasil), Unete (Venezuela), Plataforma Sindical Centro-Americana, Funtap, Coordenadora do ESNA do México, Intercâmbio Sindical (EUA), Flatec, ANE e Coordenadora Sindical de Porto Rico.

A ideia, a partir da formação dessa nova direção, é permitir que seus dirigentes se reúnam ao menos duas vezes por ano. “Assim aumentaremos nosso comprometimento com o ESNA. O resultado será o nosso fortalecimento”, disse Batista.

Comitê operativo

Também foi anunciado na cerimônia de encerramento a nova constituição do comitê operativo do ESNA, agora com cinco coordenadorias, conforme a lista abaixo:
– Coordenação geral: Juan Castillo (PIT-CNT)
– Secretaria técnica: João Batista Lemos (CTB)
– Secretaria de formação: Raimundo Navarro (CTC)
– Secretaria de Comunicação: Victor Mendivil (CTA)
– Secretaria de Finanças – Gustavo Porras (FNP)

Fernando Damasceno – Portal CTB


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