A Central Unitária de Trabalhadores do Chile convocou uma entrevista coletiva para manifestar seu respaldo absoluto à greve geral marcada para os dias 24 e 25 de agosto, em repúdio à política estudantil do país.
Nos últimos meses, o Chile vem assistindo a uma série de manifestações massivas de seus estudantes. Eles pedem que o governo garanta o direito à educação pública, gratuita e de qualidade em nível constitucional, que a gestão das escolas passe dos municípios para o Estado e que seja proibido o lucro das universidades privadas, cujos alunos procedem em sua maioria de regiões vulneráveis, e precisam se endividar muitos anos para estudar.
O presidente da CUT-Chile, Arturo Martínez, afirmou que não poupará esforços para se juntar aos estudantes e ao povo chileno nesta luta, assim como todas as confederações, federações e sindicatos filiados à entidade.
Segundo a imprensa chilena, a greve geral vai acentuar ainda mais a crise do governo do presidente Sebastián Piñera, que já registra a maior impopularidade de um governante na história do país.
Com informações da CUT-Chile