Bombeiros do Rio reivindicam melhorias salariais em ato público

Os bombeiros militares do Rio de Janeiro estão reunidos hoje (4) no Largo do Machado, zona sul da capital, para mais um ato público. Eles querem mostrar à população as reivindicações e o andamento das negociações com o governo sobre melhorias salariais e de trabalho. De lá, os bombeiros caminharão até o Palácio Guanabara, sede do governo do estado, onde poderão até acampar em frente ao local.

De acordo com o cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento, estão sendo distribuídos folhetos informativos. Para ele, não houve melhora significativa com a antecipação do reajuste salarial de 5,5 %, passando de R$ 950 para R$ 1.010. Os militares lutam pelo fim das gratificações, por um piso salarial líquido de R$ 2 mil e, além do pagamento do vale-transporte.

“Estamos há mais de três meses notificando o governo sobre as nossas reivindicações. E até o presente momento o governo ainda não nos atendeu. A única coisa que aconteceu foi a antecipação de uma das nossas parcelas do aumento salarial que corresponde a menos de 6%, no valor de R$ 60, e mais nada”, disse.

Sobre o contrato assinado no último dia 2 pela Secretaria Estadual de Defesa Civil, que garantiu pagamento de vale-transporte no valor de R$ 100 para 11.975 militares da corporação, o líder do movimento ressaltou que ainda é suficiente para parte da corporação. “Nós somos 92 municípios. Esse valor não atende todos os bombeiros, não atende a ida e a volta dos militares do trabalho para a residência”, explicou.

Ainda segundo Daciolo, a anistia criminal ainda não foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Há dois meses, 439 bombeiros foram presos após a ocupação do quartel-central da corporação. Durante a ação, os militares chegaram a se confrontar com policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope). Após o episódio, os manifestantes foram chamados de vândalos e irresponsáveis pelo governador Sérgio Cabral. Os bombeiros ficaram uma semana presos.

Fonte: Agência Brasil

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.