Professores em greve entram no quarto dia de acampamento no Rio

Em greve há mais de 40 dias, professores do Rio de Janeiro continuavam acampados em frente à Secretaria Estadual de Educação. Eles dormem em barracas, se alimentam no local e exibem faixas por melhores salários. Nesta tarde a categoria vai realizar uma assembleia geral, no Clube Municipal, na Tijuca, na zona norte, a partir das 14h, para decidir os rumos da paralisação nas escolas estaduais.

Na noite de quinta-feira (14), a reunião entre representantes dos professores e profissionais da Educação com o secretário de Educação, Wilson Risolia, o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy, o secretário de Governo, Wilson Barros, o presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Paulo Ramos (PMDB), e mais dez deputados terminou sem o fim da greve da categoria.

Segundo o presidente da Alerj, o governo enviará para Câmara após o fim do recesso da casa, no dia 1º de agosto, a proposta que já havia sido anunciada pelo secretário de Educação. O governo antecipará para os professores mais uma parcela do programa Nova Escola, a de 2012 para 2011, e o descongelamento do salário dos funcionários técnico-administrativos.

Escola para ser paga já retroativa a julho deste ano. Também conseguimos o compromisso, que é de uma luta histórica, uma luta antiga do segmento, do descongelamento salarial do pessoal administrativo da Secretaria de Educação, com um percentual que está sendo discutido.

Uma das coordenadoras do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Maria Beatriz Lugao, disse que as propostas do governo serão votadas durante a assembleia da categoria nesta sexta-feira (15).

A representante da categoria diz que os profissionais de Educação esperam um índice do possível reajuste salarial. “É complicado. A gente colocou que enquanto não houver o percentual de reajuste nós não temos coisas mais palpáveis para visualizar uma suspensão do movimento”.

Os professores estão acampados desde terça-feira (12) em frente à Secretaria de Educação. O Sepe não sabe dizer quando as barracas serão desmontadas.

Com informações das agências

 

 

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