O Sindicato Estadual de Profissionais de Educação (Sepe) marcou uma nova assembleia para a próxima quarta-feira, para definir os rumos da greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, que já dura um mês. Ao que tudo indica, a paralisação deve continuar. Os profissionais reivindicam um reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos.
Na última quarta-feira (06) os profissionais de educação tiveram uma audiência na na Assembleia Legislativa (Alerj) com deputados estaduais, para discutir a pauta de reivindicações da categoria.
A Secretaria de Educação informou que espera o fechamento do balanço da arrecadação estadual no primeiro semestre para estudar a viabilidade das reivindicações. Um novo encontro entre a secretaria e membros do sindicato para discutir as propostas deve acontecer em 15 de julho.
Segundo o Sepe, cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estão paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula. Já a Secretaria da Educação fala em uma adesão de 1,5% dos 51 mil professores. A Secretaria de Educação, no entanto, afirma que apenas 2% do segmento aderiu à greve e somente seis escolas apresentaram problemas.
Com informações das agências
