Estudantes chilenos lideraram na última quarta-feira (1º/6) uma paralização nacional e uma marcha que reuniu 40 mil pessoas na capital do país, Santiago. A marcha, convocada pela Confederação de Federações Estudantiis do Chile (Confech) envolveu estudantes universitários, secundaristas, professores e funcionários das universidades.
A manifestação partiu da Universidade de Santiago de Chile e foi ate o Ministério da Educação. Segundo a presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Chile (Fech), Camila Vallejo “presicamos discutir muito mais que as questoes pontuais dos estudantes, é preciso discutir que concepção de universidade queremos. Por isso o Ministro da Educação e o Presidente precisam reconhecer que a educação superior esta em crise”.
Para o presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Santiago de Chile (Feusach), Camilo Briones “não podemos permitir que a educacão chilena seja tratada como mercadoria. Nosso país precisa de uma educação superior a serviço de um projeto de desenvolvimento soberano para o paÍs”.
Presente na manifestação o representante da UNE no secretariado executivo da OCLAE (Organização Continental Latinoamericana e Caribenha de Estudantes), Mateus Fiorentini, manifestou o apoio dos estudantes brasileiros e latino-americanos à luta dos estudantes chilenos: “Recebam aqui o apoio e a solidariedade dos estudantes brasileiros a partir da UNE e dos estudantes latinoamericanos a partir da OCLAE a luta dos estudantes chilenos contra a mercantilização da educação. Estejam seguros de que essa luta não é só dos estudantes chilenos, mas é também dos estudantes brasileiros e latinoamericanos”.
Com informações do Vermelho