Começou nesta quarta-feira (1º) a primeira manifestação realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis (Sinposba) nos Postos de Salvador. Conforme prometido, a categoria parou o atendimento no Posto I, da Paralela. Com faixas, bandeiras, apitos, carro de som, os trabalhadores chamaram a atenção de quem passava. E impediram que houvesse abastecimento dos veículos. A manifestação começou por volta das 7h da manhã.
Os trabalhadores estão indignados com a atitude do Sindicato Patronal de ter firmado um acordo, assinado em Ata e, logo em seguida, ter voltado atrás da decisão. O presidente do Sinposba, Antônio José, informa que outras manifestações serão realizadas até que este impasse se resolva. Além da Diretoria do Sinposba estiveram presentes o advogado da instituição, Roque Assunção da Cruz, e o presidente da CTB-BA, Adilson Araújo.
O acordo firmado entre o Sinposba e o Sindicato Patronal, após várias rodadas de negociações, foi reajuste salarial de 9%, auxílio alimentação no valor de R$ 85 e manter as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho. O Sinposba convocou os trabalhadores para anunciar as conquistas e no dia seguinte foram surpreendidos com o recuo dos patrões.
O Sindicato Patronal, por sua vez, quer mudar as cláusulas 10ª e a 29ª da Convenção Coletiva de Trabalho, que prevê, respectivamente, o fornecimento de leite ou lanche por turno trabalhado e a obrigatoriedade de uma conta-salário para o empregado. A contraproposta é a substituição do leite por um auxílio no valor de R$ 15/mês e que a abertura da conta seja facultativa. Os trabalhadores não aceitam a mudança.
“A possibilidade de uma greve não está descartada. Queremos fazer com que os patrões sintam no bolso e dessa forma volte atrás da decisão”, concluiu Antônio José.
Com informações das agências