Funcionalismo público de BH suspende greve

Os trabalhadores do serviço público de Belo Horizonte decidiram suspender a greve, em assembleia realizada nesta quarta-feira (11)5. Os serviços administrativos, de educação e saúde foram paralisados, mantidas a urgência e emergência em unidades de saúde. A pauta de reivindicações pedia 30% de reajuste. Mas a Prefeitura concedeu apenas 24% para educadores infantis, 20% para outros servidores da educação e saúde, além de 13,92% para os demais trabalhadpres do setor.

O reajuste será feito em quatro parcelas, até novembro de 2012. Célia Lélis, presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindibel), avalia que a proposta de Marcio Lacerda (PSB) “continua insatisfatória”, mas foi aceita porque o prefeito se comprometeu a dialogar no processo de revisão do Projeto de Lei que cria o Regime Próprio da Previdência.

Manifestação  dos Servidores em 30/09/2010 – Foto Eliezer Dias

O fim da greve também está condicionado à revisão de datas de parcelamento e percentuais de reajuste, em caso de aumento inesperado da inflação. Quanto ao Regime de Previdência, Sindibel e demais entidades representantes de trabalhadores reivindicam a co-participação do tesouro municipal, a fim de evitar dificuldades financeiras no sistema de aposentadorias.

A prefeitura também se comprometeu a ajustar o valor do vale-refeição para R$15. Segundo a negociação salarial anterior, o reajuste deveria ter acontecido em janeiro. O presidente da CTB Minas, Gilson Reis representou a Central e acompanhou a assembleia.

Fonte: CTB-MG

 

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