Metalúrgicos mantêm greve na Papaiz, em Salvador

A paralisação iniciada pelos trabalhadores da Papaiz, empresa que produz cadeados, entrou no segundo dia nesta terça-feira (3). Depois de uma assembléia realizada na porta da fábrica, no bairro de Pirajá, em Salvador, os cerca de 1 mil funcionários decidiram manter a greve por tempo indeterminado até que a empresa aceite negociar com o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia uma pauta de reivindicação, cujo ponto principal é aumento salarial.

Os trabalhadores querem reajuste de até 9%. Segundo o Sindicato, os funcionários recebem hoje, em média, apenas R$ 660,00, valor muito abaixo do praticado pela Papaiz na unidade de São Paulo e por outras empresas de mesmo porte aqui no Estado.

Apesar das tentativas da entidade para a abertura de um canal de negociação, a Papaiz rejeita qualquer conversa. “A direção de São Paulo indicou uma diretoria sem cacife para discutir as propostas e chegar a um acordo que contemple a expectativa dos funcionários”, diz Silvio Pinheiro, presidente do Sindicato.

De acordo com ele, diante da intransigência da empresa, a paralisação deve ser prolongada, como aprovaram os próprios empregados. “A Papaiz diz que as outras empresas filiadas ao sindicato patronal não pagam cesta básica. Agora, ela deveria comparar o salário que paga com o oferecido por outras empresas”, afirma.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia

 

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