Servidores sergipanos recepcionam deputados com manifestação pelo Plano de Carreira

Os técnicos administrativos do Governo do Estado de Sergipe deram às boas vindas aos deputados estaduais e ao governador Marcelo Déda (PT) com um ato na Praça Fausto Cardoso na manhã desta terça-feira (15) quando da sessão de abertura da 17ª Legislatura na Assembléia Legislativa. A categoria reivindica a implantação do Plano de Carreira. A manifestação contou com a participação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase), a luta vem sendo travada há muito tempo, sem sucesso. “A luta tomou corpo há três anos. O servidor público da administração geral é regido pelas gratificações. Para se ter uma idéia, nosso salário começa mal e termina pior, 30 anos depois e o Plano de Carreira vai corrigir isso”, acredita o presidente do Sintrase, Valdir Santos cobrando a abertura de um canal de negociações.

A categoria realizou um grito de Carnaval na Praça Fausto Cardoso ao som de marchinhas e com banners mostrando à população e aos deputados os valores recebidos como vencimentos. “Estamos fazendo o Grito dos Servidores Excluídos da Política Salarial do Governo do Estado”, diz o sindicalista destacando que o salário de um executor de serviços básicos é R$ 510 e no topo da pirâmide, um médico com mestrado ganha R$ 745 inicial.

Na última sexta-feira, 11, o secretário de Estado da Fazenda, João Andrade se reuniu com representantes da Associação dos Servidores Técnicos e Administrativos da Secretaria da Fazenda (Asta/Sefaz), Elma dos Santos, Sindicato dos Trabalhadores nos Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase), Valdir Rodrigues, e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Edval Góes, para uma conversa sobre as ações da secretaria e abertura da agenda de reuniões para o ano de 2011.

grande-valdir_baner_1502Na ocasião, o secretário falou sobre o contexto econômico nacional e os reflexos para Estados e municípios dos cortes no orçamento da União anunciados pelo Governo Federal, assim como a queda na arrecadação nas receitas advindas dos repasses constitucionais (FPE para Estados e FPM no caso de municípios).

E destacou a necessidade de adoção de medidas que reduzam os gastos públicos como forma de manter o equilíbrio financeiro do Tesouro estadual. João Andrade explicou que para este ano a expectativa é um contingenciamento das verbas de custeio entre 10% e 12%, para contenção dos gastos.

Por Aldaci de Souza

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