Papaiz coloca saúde do trabalhador em risco na Bahia

Um produto cancerígeno voltou a ser utilizado na linha de produção da Papaiz no Estado da Bahia. O IPSOLV 190, já havia sido usado pela empresa há cinco anos. Naquela época, o produto foi motivo de uma forte briga entre a empresa, Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, Fundacentro e SRTE para chegar a um acordo para trocar por um solvente isento de hexano, o Archem SVI 180.

Muitos funcionários já se queixam do cheiro forte do produto e as ânsias de vômito e paralisação dos membros.

Inicialmente foram comprados 6 mil litros do químico e o setor de Planejamento comprou mais 20 mil litros que chega na sede da Papaiz em fevereiro. Um novo lote do Archem SVI 180 só deve ser adquirido quando este estoque acabar. A previsão é que IPSOLV 190 só acabe no final do ano. Para a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), o produto deve ser retirado imediatamente da linha de produção, por apresentar graves riscos para a saúde do trabalhador.

Não é só a saúde física que está em jogo. A Papaiz também tem lesado a saúde psicológica dos trabalhadores. De acordo com denúncias recebidas pelo Sindicato, os funcionários têm sofrido com a arrogância, discriminação e assédio por parte de um líder na área de expedição, que por todos os cantos diz que “quem não fizer as coisas do jeito dele será demitido por justa causa”.

O Sindicato e a Federação dos Metalúrgicos da Bahia estão encaminhando a denúncia para os órgãos competentes e exigem que a Papaiz tome uma providência imediata para solucionar esses problemas que afetam a saúde do trabalhador.

Fonte: Fetim

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