Convocados para preservar a paz mundial e a buscar o acesso de todos à educação, mais de 3.300 delegados de 38 países encerraram no último sábado (29), em Havana, o Congresso de Pedagogia 2011.
Tanto os oradores como a declaração final do encontro, iniciado dia último dia 24, conclamaram os presentes a marchar unidos pela preservação da paz, em momentos de ameaça à coexistência pacífica em várias partes do mundo.
O vice-presidente cubano José Ramón Fernández destacou a ligação dos professores aos povos e a importância das exigências de eliminação do analfabetismo, resultado que qualificou de imprescindível para o desenvolvimento individual e da sociedade.
A declaração final exigiu que as conquistas educacionais em cada país sejam parte da vontade dos governos de garantir o direito ao acesso, ao mesmo tempo conclamou a favorecer que as crianças ingressem no ensino e concluam seus cursos.
O documento também defendeu a unidade latino-americana, a luta contra a hostilidade da Casa Branca contra Cuba e exigiu a libertação de cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos há mais de 12 anos. A presidente da Associação de Educadores da América Latina e Caribe (Aelac), a dominicana Bélgica Ramírez, também se pronunciou pela libertação de Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González y René González.
Ramírez enviou uma placa gravada comemorativa dos 20 anos da Aelac ao líder da Revolução cubana, Fidel Castro, por ser inspirador dos congressos de Pedagogia, iniciados em 1986.
Eva Escalona, presidente do Comitê Científico, anunciou que o 13º Congresso de Pedagogia se realizará de 4 a 8 de fevereiro de 2013.
No encerramento estavam os ministros da Educação de Angola, Dominica, Guatemala, Guiné Bissau da República Árabe Saharauí Democrática, além dos ministros da Educação, da Educação Superior e da Cultura de Cuba, respectivamente Ena Elsa Velázquez, Miguel Díaz-Canel e Abel Prieto, entre outros.
Fonte: Agência Prensa Latina
