A CTB-SP participou na manhã desta quarta-feira (26), representada pelo dirigente Flávio Godoi, de uma reunião entre os representantes das centrais sindicais e o governo estadual para debater a questão do reajuste do salário mínimo no Estado.
Godoi (de cinza) posa ao lado dos representantes das centrais que participam da discussão
Os sindicalistas aproveitaram a oportunidade para entregar ao secretário de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, Davi Zaia, uma carta aberta construída de forma unitária pela CTB, CGTB, CUT, FS, NCST e UGT, com as principais reinvidicações dos trabalhadores.
No documento, além de destacar que, “nos últimos 5 anos o Brasil tem se consolidado em uma trajetória de desenvolvimento num patamar muito superior ao das décadas passadas, com positivo impacto na geração de emprego e elevação dos salários médios, rendimentos reais e da massa salarial do trabalhador”, as centrais apresentam propostas para a discussão sobre a contrução de uma política de valorização e recupreção do piso regional do estado, entre elas estão: a criação de fórum ou conselho com o objetivo de discutir anualmente os reajustes dos pisos paulitas; analise do mercado de trabalho no momento da definição; e a criação de uma fórmula de correção automática, que dê atenção a variação dos preços dos alimentos; entre outras.
A carta traz ainda um estudo do Dieese (departamento Intersindical de Estatísticas e estudos Socioeconomicos) sobre o piso salarial paulista e “a falta de observação no que diz respeito as especificidades regionais, o que resulta em um menor poder de compra para a classe trabalhadora da região; e a evidente defasagem em torno da variação do valor da alimentação (item mais sensível ao trabalhador de baixa renda), já que o a variação do preço da cesta0-básica em SP foi de 41,5% entre julho de 2007 (criação do piso) e novembro de 2010 . O piso I cresceu 36,6% no mesmo período”.
A próxima reunião com o secretário Davi Zaia ficou marcada para quinta-feira (27), no Sindicato da Construção Civil, com objetivo de dar prosseguimento ao debate sobre o tema.
Cinthia Ribas – Portal CTB
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