Argentina começa a julgar militares por crimes na ditadura

O Tribunal Federal Oral 1 da Argentina julga nesta quinta-feira (20) e amanhã (21) quatro militares e ex-agentes do Serviço de Inteligência do país por crimes contra a humanidade, que foram cometidos durante a ditadura militar (1976 a 1983). Os acusados atuavam no centro clandestino de detenção denominado Automotores Orletti – que funcionava na região metropolitana de Buenos Aires, capital argentina.

A Justiça julgará o ex-general Eduardo Cabanillas, o ex-coronel Ruben Visuara e os ex-agentes do Serviço de Inteligência Honorio Martínez Ruiz e Eduardo Ruffo. Eles foram denunciados por 65 crimes contra a humanidade, como sequestros, torturas e assassinatos.

Os juízes Adrian Grunberg e Jorge Oscar Amirante Getta devem considerar várias propostas das defesas. Em dezembro, foi concluída a fase de audiências com as testemunhas. A partir de hoje, começa a etapa de defesa e acusação dos réus. Em seguida, haverá tempo para réplicas.

Concluída essa fase, será dada ao acusado a oportunidade de dizer as suas últimas palavras, ou seja, fazer sua defesa como a exposição técnica que seus advogados fizeram. Após essa etapa, os juízes anunciam a sentença.

Com informações da Agência Telam

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