Funcionários dos Correios de Patos (PB) paralisam atividades por 24 horas

A Empresa de Correios e Telégrafos – E.C.T, tem enfrentado uma série de reclamações por parte dos usuários. Uma das principais reclamações diz respeito ao atraso nas correspondências que deveriam ser recebidas no prazo determinado para evitar aborrecimentos, e acima de tudo multas contratuais por esses atrasos. A culpa geralmente recai sobre os carteiros que por motivo de desinformação da população recebem severas críticas.

No dia 14/12 milhares de trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos – ECT decidiram em assembleia a paralisação por 24 horas em todo o Brasil no dia 15, que contou u com o apoio do presidente da CTB Paraíba, José Gonçalves.

A categoria alertou para a possibilidade de greve nos últimos meses caso as reivindicações não sejam atendidas. Entre as principais reivindicações estão:

* Fim do assédio moral e da sobrecarga de trabalho.

* Imediata realização de concurso público e contratação de todos os aprovados nos últimos concursos realizados na Empresa para a regularização do processo de entrega de correspondências e atendimento nas agências.

* Melhores condições de trabalho e entrega de Equipamento de Proteção Individual – EPI, que se encontra em atraso causando constrangimento dos trabalhadores.

* Reajuste dos salários que se encontram em achatamento, entre várias outras reivindicações.

Durante a mobilização em frente a Agência Central dos Correios em Patos foi distribuído material para a população na qual trás inúmeras reivindicações dos trabalhadores. Em um dos trechos do documento o Sindicato da categoria – SINTECT/PB acusa o governo federal de reter mais de quatro bilhões para investimentos, e ainda de facilitar a privatização através da queda de qualidade nos serviços postais.

Ciraldo Santos, carteiro em Patos e representante do Sindicato da categoria, confessou: “Estamos vivendo um os piores momentos nos Correios. A sobrecarga de trabalho devido à falta de funcionários, assédio moral em alguns locais, falta de equipamento de proteção individual e baixos salários é motivo de revolta na categoria. A população devido a não saber a realidade enfrentada acaba se revoltando com os que não têm culpa alguma pelo descaso, ou seja, os trabalhadores”.

Fonte: PatosOnline.com

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