Aeroviários realizam protesto no RJ por melhores condições de trabalho

Aeroviários e aeronautas iniciaram um protesto por volta das 5h desta quarta-feira no acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Os funcionários cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A manifestação provocou congestionamentos nas proximidades da avenida Vinte de Janeiro e terminou, por volta das 11h30, com confronto entre funcionários e policiais militares.

Agentes do Batalhão de Choque da PM foram acionados para conter os manifestantes. Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, os policiais tentaram impedir que os sindicalistas convidassem as pessoas que estavam no interior de ônibus para participar da paralisação. “Eles não queriam que a gente chamasse os trabalhadores”, afirmou.

A presidente do sindicado disse ainda que alguns diretores foram agredidos e que os policiais jogaram spray de pimenta para acabar com o protesto. “Não tinha necessidade de chamar batalhão de choque, somos trabalhadores”, afirmou. De acordo com ela, pelo menos nove voos da Gol sofreram atrasos com a paralisação dos funcionários.

Já a Infraero disse que não houve transtornos no aeroporto Tom Jobim. Segundo a PM, cerca de 200 pessoas participaram da movimentação. Três carros de som acompanharam os manifestantes.

Está marcada para a tarde desta quarta-feira uma nova reunião entre os sindicatos das empresas e dos aeroviários. Caso não haja acordo, a categoria promete intensificar os protestos e realizar uma operação-padrão durante o Nata e o Ano Novo.

Na terça-feira, os aeroviários realizaram uma manifestação no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles cobram reajuste salarial de 15%, um aumento no piso de 30%, além de melhores condições de trabalho.

Trânsito
Por conta do protesto, o trânsito ficou em meia pista na Avenida 20 de janeiro durante cerca de uma hora, no início da manhã. Policiais do 17º BPM observaram a manifestaçao e guardas municipais tentaram controlar o tráfego. Os manifestantes usaram máscaras de caveira, fantasia de macaco, carros de som e faixas. O engarrafamento chegou a cerca de 1 km. Às 7h40, eles liberaram a pista. Os funcionários permaneceram concentrados durante toda a manhã no canteiro central da via.

Fonte:  O Dia

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