Para deputado equatoriano, oposição tentou matar Rafael Correa

O presidente da Assembleia Nacional (parlamento) do Equador, Fernando Cordero, afirmou nesta segunda-feira (4) que os feitos de desestabilização registrados em seu país na última quinta-feira buscaram assassinar o Chefe de Estado, Rafael Correa e “ferir de morte a democracia” desta nação sul-americana.

“Os policiais foram usados por membros da oposição, cuja verdadeira intenção era matar o presidente e ferir de morte à democracia equatoriana”, assinalou Cordero, em declarações à imprensa internacional.

O protesto dos policiais levado a cabo na quinta-feira, e que foi o principal foco de tensão no país, se realizou sob a desculpa de exigir do Governo a eliminação da Lei de Serviços Públicos. Os agentes asseguravam que o regulamento ia eliminar beneficios e bonificações.

No entanto, Cordero assegurou que os fins do protesto eram outros. “Ficou claro que os saques de supermercados e as tentativas de saque dos bancos estavam planejados pelos poderes fáticos cujo último objetivo era a desestabilização do Governo e justificar a morte do presidente”, argumentou o parlamentar.

As tentativas golpistas foram orquestradas “por membros da oposição que se infiltraram e manipularam os agentes”, assegurou Cordero. “Apareceram vídeos onde se veem destacados membros da oposição nos principais pontos do protesto”, informou.

A Assembleia Interparlamentar declarou nesta segunda-feira, por unanimidade, que “condena o uso da força contra o presidente Rafael Correa e repudia inteiramente a recente tentativa de subverter a ordem constitucional no país”.

Na última quinta-feira, um grupo de uniformizados rebeldes manteve cercado por mais de 12 horas o hospital da Polícia Nacional de Quito, onde se encontrava o presidente Rafael Correa, quem denunciou desde o recinto, que os sublevados tentavam, com atitudes violentas, chegar ao cômodo em que estava.

Depois de muitas horas de incerteza, o presidente Rafael Correa foi resgatado do hospital na mesma quinta-feira, por um operativo conjunto de forças militares e unidades do Grupo de Operações Especiais (GOE) do corpo policial.

No processo de resgate do mandatario equatoriano, que durou aproximadamente 35 minutos, ocorreu um enfrentamento entre os policiais conspiradores e as forças leais ao Governo, que deixou um saldo de quatro pessoas falecidas.

Fonte: TeleSul

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