A General Motors do Brasil de São Caetano do Sul suspendeu novamente um dirigente sindical.
Desta vez quem foi suspenso por dois dias foi o companheiro João Sipriano (Magrão) segundo Vice-Presidente do sindicato.
Há tempos, o sindicato vinha alertando a empresa sobre a necessidade de contratação de mão de obra, revisão do padronizado, compra de maquinas e equipamentos, revezamento de posto de trabalho e do auto nível de trabalhadores com doenças relacionadas ao trabalho.
A empresa por sua vez jamais tomou providências quanto às reivindicações, não restando alternativa, o companheiro João Sipriano (Magrão), realizou uma pequena assembleia a pedido dos trabalhadores para tratar dos assuntos relacionados aos graves problemas que ocorrem no processo de trabalho, entre eles a falta de mão de obra e a pressão da chefia por mais produtividade. Essa reunião com os trabalhadores do Cock Pit teve como reflexo a paralisação da linha por 20 minutos.
Cabe lembrar que em dezembro de 2009, a General Motors do Brasil de São Caetano do Sul suspendeu os diretores sindicais Paulo Cesar Chinelato (Pão doce) por 15 dias, Fabio Gandia (Fabinho) 7 dias, e advertido os dirigentes sindicais Marcelo Toledo (secretário-geral) e João Sipriano (2º vice presidente ) por terem paralisado a produção após pesquisa em chão de fábrica onde os trabalhadores rejeitaram o aumento da jornada de trabalho alem das 45 horas semanais.
Os dirigentes sindicais ressaltam que só tomaram essa iniciativa de paralisarem a produção por que mais uma vez foi rejeitado o aumento de horário pelos trabalhadores. A General Motors do Brasil se utiliza de intransigência, imposição e pressão para que os trabalhadores ficassem além das 45 horas semanais.
Fonte: CTB SCS