Nesta terça-feira (17), trabalhadores vigilantes que prestam serviço na Unicamp através da Copseg, paralisaram suas atividades para denunciar o descumprimento do acordo feito pela empresa.
Até o momento, os salários atrasados não foram pagos nem os demais vencimentos (horas extras, adicional noturno etc) foram regularizados.
Segundo o SindiVigilância de Campinas, além dessas irregularidades, foram demitidos 15 trabalhadores vigilantes como forma de punição.
Na reunião com o Prefeito do Campus, prof. Roberto Rodrigues Paes e o chefe de gabinete da Reitoria, prof. Ranali, os diretores do STU e do SindiVigilância receberam a notícia de que a Unicamp rescindirá imediatamente o contrato com a empresa de segurança.
A manifestação percorreu as ruas do campus para denunciar as irregularidades e sensibilizar os funcionários, docentes e estudantes da universidade para o grave problema.
Os vigilantes celebraram um velório simbólico do empresário da CopSeg que, segundo os participantes, enterrou qualquer tentativa de entendimento para a situação, visto que a empresa tem o dinheiro em caixa, mas não regularizou os pagamentos.
Medidas tomadas pela Unicamp
Depois de cobrar um posicionamento da Unicamp, o SindiVigilância de Campinas e o STU foram informados que a Unicamp:
– rescindirá o contrato de prestação de serviço com a empresa;
– Solicitará ao Ministério Público do Trabalho o bloqueio das receitas da empresa CopSeg, para garantir a verba para o pagamento dos trabalhadores vigilantes.
– Tomará as necessárias providências para que a empresa que assumir o serviço seja idônea. E também solicitará a nova contratada que garanta o emprego dos atuais trabalhadores vigilantes (da antiga empresa CopSeg) para que eles possam permanecer empregados e em seus postos de trabalho, por já terem comprovado bom desempenho na função.
Sindicatos
O STU acompanhará todas as discussões relativas ao caso e continua combatendo a forma de contrato terceirizado realizado pela Unicamp, que precariza as relações de trabalho e não dá condições de trabalho dignas às pessoas.
O SindiVigilância também tomará medidas judiciais cabíveis para assegurar os direitos dos trabalhadores contratados, buscando a punição da empresa por agir de má fé.
A atividade contou com a presença de vários Sindicatos de Campinas e Região.
Fonte: STU