A realização do ato chegou a ser ameaçada pelo Ministério Público do Estado, que entrou nesta quinta-feira (18) na Justiça para proibir a manifestação. O pedido, absurdo, foi devidamente negado pelo juiz da 20ª Vara Cível, Flávio Abramovici — e a manifestação foi mais uma demonstração de combatividade da categoria.
Durante as intervenções os repúdios e as críticas se deram em relação à postura intransigente do governo tucano, que ao invés de abrir canais de negociação com a Apeoesp, preferiu ir à imprensa, ao longo da semana, para provocar a categoria. Enquanto Paulo Renato classificou a paralisação como “eminentemente eleitoral”, Serra tachou a greve de “trololó”.
Do Masp os manifestantes seguiram para a Secretaria da Educação, localizada na Praça da República.
Os professores que esperam ser recebidos pelo governo e avisam que, no caso de não haver diálogo, voltarão ao órgão na próxima terça-feira (23).
Além de reajuste salarial, as principais bandeiras dos professores são: incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.
A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.
Portal CTB com informações das agências