A greve geral dos sindicatos em memória dos 160 mortos na repressão a uma manifestação no mês passado paralisou hoje Conacri e as principais cidades da Guiné, informaram emissoras regionais de rádio a partir de Dacar.
Segundo as fontes, a maior parte dos mercados, bancos e comércios fecharam as portas em Conacri, onde quase não havia carros nas ruas.
A Intersindical, integrada pelas principais centrais do país, pediu aos trabalhadores para não saírem às ruas nem irem ao trabalho durante a segunda e a terça-feira. Solicitou orações às vítimas da repressão.
Organizações de defesa dos direitos humanos e agências internacionais contabilizam 160 mortos, mas a junta militar golpista que governa o país desde dezembro assegura que foram 57.
Nesta segunda-feira, o ministro da Agricultura do Governo, Abdourahmane Sano, renunciou ao cargo por motivos morais. Sano disse em comunicado que "os trágicos acontecimentos de 28 de setembro, que não honram ao nosso país, constituem um fato condenável que precisa de justiça".
Fonte Agência EFE