política-eleitoral de 2010.“ A classe trabalhadora e o movimento sindical não são indiferentes ao pleito que se avizinha”, sustentou.
“Devemos participar ativamente da campanha e da luta eleitoral, visando eleger parlamentares, governos e um presidente progressistas, identificados com os interesses do povo brasileiro”.Dois projetosDe acordo com o presidente da CTB “dois projetos distintos estarão em confronto nas eleições de 2010.
Um que sustenta o processo de mudanças iniciado em 2002 com a eleição de Lula, outro que significa o retrocesso neoliberal. Nós, trabalhadores e trabalhadoras, temos que tomar uma posição firme em defesa do projeto de mudanças, que precisa ser aprofudado. Não vamos permitir o retrocesso.”Gomes salientou que “a consolidação e ampliação da unidade das centrais sindicais é fundamental para que a luta pelas mudanças tenha continuidade e seja vitoriosa”.
É o caminho para elevar o protagonismo da classe trabalhadora na determinação dos rumos da nação. É neste sentido que a CTB propõe a realização de uma nova Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), reunindo milhares de representantes de todas as centrais e organizações sindicais, independentemente das posições políticas e ideológicas para definir uma plataforma da classe trabalhadora com vistas a 2010 e lutar por um novo projeto nacional de desenvolvimento, fundado na soberania e valorização do trabalho.
Nova maioria política
Citando trechos do texto elaborado pela direção da CTB para o debate do 2º Congresso, Wagner Gomes sublinhou que não será possível avançar na direção de um novo projeto nacional “sem uma ampla mobilização social, uma maior conscientização do povo e a elevação do protagonismo da classe trabalhadora, a principal força social interessada nas mudanças e identificada com a proposta de desenvolvimento com valorização do trabalho, que afinal emerge de suas próprias e no mais das vezes espontâneas demandas”.
“Na medida em que conquistar um maior protagonismo político e elevar a participação da classe trabalhadora nas lutas nacionais, o movimento sindical pode contribuir para a construção de uma nova maioria política no país, progressista, identificada com o projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho e comprometida com os avanços sociais que almejamos.
“A base política e social em que esta nova maioria deve ser alicerçada compreende o conjunto da classe trabalhadora, os partidos políticos progressistas, as centrais sindicais e demais organizações que compõem os movimentos sociais, a intelectualidade progressista e setores do empresariado”, finalizou o presidente da CTB.
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