A atual conjuntura desafiadora para o movimento sindical classista, marcada pela atual crise do sistema capitalista, remete ao mesmo a buscar mais ampla unidade das Centrais sindicais, os movimentos sociais, e setores progressista da sociedade brasileira.
Cabe ao movimento sindical, a combinação das suas reivindicações especificas com as lutas gerais de toda sociedade: Não as demissões! Pela ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT*! Redução dos juros! Fim do superávit primário! Redução da jornada de trabalho sem redução de salário e direitos! Reforma agrária e urbana! Fim do fator previdenciário!Em defesa da Petrobrás e das riquezas do pré-sal! Por saúde, educação e moradia! Por uma legislação que proíba as demissões em massa! Pela continuidade da valorização do salário mínimo e pela solidariedade internacional aos povos.
Tais bandeiras defendidas pelo sindicalismo classista, eleva o nível do debate no seio da sociedade brasileira, e abre a perspectiva da elaboração de um projeto político de desenvolvimento social, que der continuidade ao ciclo progressista e avance muito mais nas perspectivas futuras dos trabalhadores.
As eleições de 2010, vai se dar nessa quadra política, de um lado a oposição neoliberal recorrerá a tudo para reconquistar o governo central. Do outro as forças avançadas, democráticas e progressistas, pela continuidade e aprofundamento do ciclo político aberto por Lula. Fortalecer nesse momento esse bloco avançado é papel prioritário do sindicalismo classista no Brasil.
Gerivaldo Pontes dos Santos é previdenciário e presidente da CTB Alagoas