A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Regional Bahia realiza na próxima sexta e sábado, dias 31 de julho e 1º de agosto, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, seu 2º Encontro Estadual, com a presença de 700 delegados de todas as regiões do estado, representando 300 sindicatos filiados.
Na oportunidade além de debater a conjuntura nacional, propostas de um plano de lutas, a luta no campo, a pauta dos trabalhadores e trabalhadoras na Câmara e no Congresso Nacional a democratização da mídia e a participação dos sindicalistas na Conferência Nacional de Comunicação, os classistas elegem, para o mandato de quatro anos, a nova Direção da Central no estado.
Cada entidade filiada, em dia com suas obrigações estatutárias, tem direito a inscrição de delegados, eleitos democraticamente nas instâncias deliberativas e respeitando a cota mínima de 30% de gênero, e de 10% de jovens. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas através de fax: (71) 3012-5380, na página da internet exclusiva para o Encontro: www.ctbbahia.org.br, ou através do correio eletrônico: [email protected].
Credenciamento antecipado
O credenciamento dos delegados começa nos dias 29 e 30 de julho, das 9h às 18h, no Ginásio dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, e continua no local do evento, dia 31 de julho, das 9h às 14h, no Centro de Convenções da Bahia. Realizado o credenciamento cada delegado receberá seu material: Uma pasta, uma camiseta, uma caneta, um crachá, dois tickets almoço, um ticket hospedagem, um regimento interno e um texto base do Encontro.
A Hospedagem para os participantes do interior será em 3 hotéis nas proximidades do Centro de Convenções: San Marcos Hotel, Hotel Oceânico e Sol Plaza Hotel , e o Almoço dos dois dias será servido no próprio Centro de Convenções pelo restaurante Baita tchê.
Segundo Florisvaldo Bispo, secretário-geral da CTB–BA, coordenador do 2º Encontro, a expectativa é de um evento representativo e, sobretudo, político, quando os trabalhadores classistas do campo e da cidade terão a oportunidade de debater um plano de lutas com propostas para enfrentar o cenário econômico. “O tema do evento é “Unidade para enfrentar a crise”, porque apostamos na unidade com as demais centrais. O nosso propósito sempre foi o de construir uma central de trabalhadores que saiba respeitar as diferenças, e conduza as lutas de forma unitária”, frisou o sindicalista, ressaltando que a CTB reúne representantes de correntes e partidos políticos distintos, além de lideranças independentes.
Beribau: símbolo de luta é marca do encontro
A marca deste 2º Encontro Estadual é um berimbau, instrumento de percussão musical característico do povo baiano pela sua origem africana, que tem como função marcar o ritmo da capoeira.
O berimbau, além de fazer referência à cultura baiana, consolida a mensagem de que a CTB é quem tem marcado o ritmo da luta classista no estado, e tem adquirido expansão e visibilidade perante a sociedade como a entidade que mais esteve presente no pleito pelos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras. O logo da CTB na cabaça do berimbau, parte responsável pela ressonância do instrumento, faz referência ao grito de luta da entidade que tem ecoa em todo o País. “CTB a luta é para valer!”
A Bahia faz diferença
A Bahia fundou a primeira Regional da CTB no Brasil, em 14 de março de 2008; há um ano e quatro meses a Central deu muitas provas de que faz a diferença na hora de mobilizar na busca pelos direitos dos trabalhadores e justiça social. Foram muitas as atividades organizadas e com a participação dos sindicalistas classistas, que mudaram o cenário da capital baiana e de diversas cidades por todo o interior do estado.
Para o bancário Adilson Araújo, presidente da CTB no estado, a Bahia deu régua e compasso na mobilização e organização da Central, e na articulação com as demais centrais. “A capacidade política da CTB garantiu maior abertura com os movimentos sociais colocando a Central num novo patamar. Desta forma, foi determinante o diálogo na construção do movimento unitário das centrais sindicais, desde a formulação do pacto da ação sindical, bem como, na realização de diversas atividades conjuntas, entre elas as diversas marchas à Brasília,” disse.
O presidente diz ainda, que as entidades sindicais não podem ser passivas nem acríticas ao governo Lula, tão pouco podem se comportar com voluntarismo esquerdista; que devem defender as medidas progressistas, mas também pressioná-lo para que avance nas mudanças. Para ele, os princípios-chave da entidade, é a autonomia a governos, a luta por um projeto de desenvolvimento nacional com distribuição de renda e a defesa do sindicalismo classista, democrático e plural.
Portal CTB com Kardé Mourão