As informações são da BBC Brasil.
Ao participar de entrevista coletiva em Manágua, na Nicarágua, Zelaya disse que, caso não volte ao governo, vai considerar como “fracassada” a mediação liderada pela Costa Rica, além de tomar “outras medidas”.
O governo interino de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, não comentou as declarações de Zelaya. No último sábado (12), as negociações para resolver a crise política no país terminaram sem acordo, depois de dois dias de conversa na Costa Rica.
Uma nova reunião, mediada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, está prevista para o próximo sábado (18).
A crise política em Honduras começou depois que Zelaya tentou realizar um referendo para perguntar à população se apoiava mudanças na Constituição do país. Para a oposição, a estratégia abriria caminho para uma possível reeleição de Zelaya. Ele foi retirado do poder e forçado a deixar o país no dia 28 de junho.
(Da Agência Brasil)