A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), fundada em Mato Grosso do Sul, vai priorizar educação no campo em sua luta junto com sindicatos e federações do Estado. "Sabemos que o ensino aos filhos do homem do campo é precário em nosso Estado. Precisamos reverter esse quadro e trazer à tona essa situação alheia à opinião pública", enfatizou o professor e advogado Ricardo Martinez Froes, que assumiu a presidência da entidade.
A CTB já nasce forte em Mato Grosso do Sul com dezenas de sindicatos filiados. Mais de 30 deles, segundo Froes, são do meio rural que asseia por uma liderança forte para lutar pelos interesses do homem do campo. "Priorizaremos pela educação por entendermos que esse é o caminho para a Nação alcançar seu pleno desenvolvimento", explicou o presidente da central.
A solenidade de posse da diretoria da CTB/MS contou com a presença de diversos sindicalistas e autoridades. Entre elas, Salaciel Vilela, da central nacional; Valdemir de Oliveira; Luiz Antônio Ogeda, do PSB; Moacir de Abreu, do PCdoB; Adilson Rodrigo; Aloísio José, vereador em Coxim, Cintia Guimarães, Estevão Rocha, vice presidente da Força Sindical; Wilson Faria, da juventude socialista e Eduardo Botelho, presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabaelecimentos de Ensino nos Estados de MatoGrosso e Mato Grosso do Sul – FITRAE MT/MS.
O presidente da CTB/MS, Ricardo Martinez Froes, presidente o SINTRAE/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no MS). Ele conta com uma diretoria formada por sindicalistas da Capital e interior para lutar por melhores condições de vida aos trabalhadores e trabalhadoras do Estado.
Segundo Froes, "a CTB no Brasil nasceu animada pelo espírito desta luta classista que atravessa a história moderna, descrevendo uma epopéia de glórias, conquistas e avanços no sentido da humanização das relações sociais, libertação dos povos e combate ao colonialismo e neocolonialismo".
Para o sindicalista, "Foi num momento em que o capitalismo internacional, liderado pelas potências imperialistas e embriagado pela ideologia neoliberal, quer colocar abaixo o próprio Direito do Trabalho e todo o progresso obtido nas relações sociais. Nasceu para resistir a esta ofensiva reacionária, disfarçada de "pós-moderna" e "pós-industrial"; para defender os direitos sociais e a democracia, em aliança com todas as forças progressistas da nossa sociedade; para levantar a bandeira da valorização do trabalho e do socialismo do século XXI. Nasceu como uma central sindical classista, unitária, democrática, plural, de luta e de massas" .
(Wilson Aquino, para o Portal CTB)